ALVACIR RAPOSO
( Piauí – Brasil )
Alvacir dos Santos Raposo Filho (Teresina, 18 de janeiro de 1950)[1], é um médico e escritor brasileiro.
Nascido no Piauí, transferiu-se, ainda jovem, para o Recife, Pernambuco. É médico oftalmologista, formado em 1974 pela Universidade Federal de Pernambuco, com Doutorado em Oftalmologia.
Professor da UFPE e da Faculdade de Ciências Médicas da UPE. Poeta premiado, compositor de frevos, tendo gravado um CD do gênero com o também médico e compositor Luiz Guimarães.
Nascido no Piauí, transferiu-se, ainda jovem, para o Recife, Pernambuco. É médico oftalmologista, formado em 1974 pela Universidade Federal de Pernambuco, com Doutorado em Oftalmologia. Livros publicados: A resistência e a Natividade. Recife: Fundarpe, 1994; A casa do vinho. Recife: Fundarpe, 1994; O galo de metal. Recife: Bagaço, 1995; Rua dos Arcos. Recife: Bagaço, 1996; O discurso do rei. Recife: Fundação de Cultura Cidade do Recife, 1996; Sonetos. Recife: Bagaço, 1999; O território. Recife: Bagaço, 1999; Os tambores. Recife: Bagaço, 1999; O pássaro e a arca. Recife: Bagaço, 2001; Ensaio das lâminas. Recife, 2003; A chama intacta. Recife: Bagaço, 2012; A flauta de vidro. Recife: Bagaço, 2016. - ISBN 978-85-8165-179-8
Prêmios: Prêmio Mauro Mota de Poesia, Fundarpe, 1992; Prêmio Mauro Mota de Poesia, Fundarpe, 1993; Prêmio de Poesia da Academia Pernambucana de Letras, 1993; Prêmio Ladjane Bandeira, do Diario de Pernambuco, 1994; Prêmio Eugênio Coimbra Júnior, do Conselho Municipal de Cultura do Recife, 1995; Prêmio de Poesia da Academia Pernambucana de Letras, 1996.
Instituições literárias
Academia Pernambucana de Letras - Ocupa a cadeira 39, eleito e empossado em 2002; Academia de Letras e Artes do Nordeste - Ocupa a cadeira 34, já tendo exercido sua presidência; Sociedade Brasileira de Médicos Escritores (SOBRAMES-PE) - Sócio-titular
Secretário no biênio 1990-1991 - Presidente em 1992-1993; Academia Recifense de Letras; Academia Piauiense de Letras (membro honorário).
Foto e biografia: https://pt.wikipedia.org/
Dois poemas do livro SONETOS (1994):
XLI
Há de vibrar teu corpo em claridade
nos extremos de um dia amanhecido;
e entre a luz e o perfil, a ambiguidade
de um vulto que se faz indefinido.
E voa a flama em coar na amenidade
do silêncio completo e sucumbido,
entre sonhos e gestos, que em verdade,
são asas de algum pássaro perdido.
No entanto, eu sei, é tua imagem lúcida
no turbilhão de cores deslumbrantes,
no amanhecer sem mácula, sem vício.
E aflora da neblina a flor translúcida,
a rosa dos teus seus delirantes,
feito o clarão de fogos de artifício.
XLII
É noite de São João. Toda a cidade
mergulha na fumaça das fogueiras.
E em mim, revendo antigas brincadeiras,
atiça-se este fogo de saudade.
Na rua, a meninada de repente se incendeia
Nas canções, que a sanfona mais brejeira,
espalha nos salões. Como esquecê-las?
Vaza em luz o balão de luz cheia.
O céu parece um pano de bandeira,
furado pelas brasas das estrelas.
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Página publicada em maio de 2022
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